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Mostrando postagens de 2015

Sobre 2016 - Um Novo Ano

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    Sempre achei estranha a simbologia da passagem do ano. Ficava, mesmo quando pequeno, aguardando ansioso, a metamorfose mágica, ao fim do 3,2,1 “Feliz Ano Novooooo” ... e nada acontecia.  Em algumas "passagens"  vinha uma emoção estranha, em outras, nada. Introspecção, tristeza #quasedepressão, sono, e a velha e conhecida ansiedade. E agora? Como será? O que virá? O que me aguarda? O que nos aguarda? Previsões, expectativas, ansiedade... Metas, promessas, objetivos, planos... Ah, se fosse possível levantarmos um pouquinho, uma frestinha só desta cortina "invisivelmente densa", que separa um ano do outro...só para ver um trailer quem sabe. O problema é que com ou sem o trailer, vamos vive-lo, experimenta-lo, errando, acertando, crescendo, amadurecendo, esquecendo a contagem regressiva do ano...e da vida, senão a ansiedade pega de vez. Mas vamos lá, se precisa uma meta, uma lista de realizações, aí vai: Ser grato, com tud

Dia das Mulheres - para Dulce Maria

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DULCE, UMA MULHER   Dulce Maria, minha doce irmã que os anjos, seus companheiros de sempre, receberam em outro plano há 20 anos era uma mulher que não precisava de um dia especial para ser homenageada e reverenciada. Sorria docemente e todos sorriam só com sua presença. Uma guerreira, diziam alguns. De uma força e determinação que assustava e incomodava os covardes e acomodados. Não parava, nunca. Acordar antes das 4 da manhã para deixar o almoço pronto e depois seguir para lecionar em lugares distantes da Zona Leste era sua rotina. Trem, ônibus, caminhadas. Alunos violentos, mal educados, desrespeitavam todos, mas veneravam D Dulce. Uma vez, uma amiga conseguiu um cargo político na Secretaria da Educação. Recusou elegantemente. O negócio dela não era esse. Lecionar não era exatamente o que ela fazia. Era uma educadora, que transformava os ambientes, que envolvia e iluminava sorrindo mesmo na dor. Nunca, nunca ouvi Dulce reclamar, seja da vida, das pessoas