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Mostrando postagens de 2013

Dando um tempo...

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  Faz parte da rotina diária do Cirurgião Dentista, orientar os pacientes em relação ao controle do Biofilme Bucal (placa bacteriana) como forma de tratamento/prevenção para as duas principais doenças da cavidade oral: Cárie e a Doença Periodontal. Este controle, como sabemos, diz respeito especialmente à remoção mecânica do biofilme através do uso da escova e do fio/fita dental. O que ninguém imagina é o quanto os profissionais enfrentam dificuldades para “vender” essa ideia ao paciente. Uma delas é convencê-lo a romper hábitos antigos relacionados à higiene oral e principalmente motiva-lo adequadamente para atingir o objetivo. Em outras palavras, convence-lo a cuidar de si mesmo. Na maioria das vezes o paciente resiste às mudanças alegando, entre outras coisas, falta de tempo para a “tarefa”. Por trás disso, muitas vezes se esconde alguém ansioso, inquieto, atarefado, assoberbado, impaciente, antecipado ou qualquer outro adjetivo que explique o modo po

Autismo – Uma Abordagem em Odontologia

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Este artigo foi escrito pela colega e amiga Dra Claudia Barbosa Pereira* atendendo a um pedido meu não só pela importância do tema como pela competente e sempre brilhante abordagem que lhe é característica!   O atendimento odontológico ao paciente autista sempre foi visto como uma grande dificuldade tanto para os pais e ou responsáveis como para os profissionais. Considerado como um transtorno global do desenvolvimento, o autismo é marcado por características fundamentais de inabilidade para interagir socialmente, dificuldade no domínio da linguagem para comunicação e um padrão de comportamento restritivo e repetitivo. O grau de comprometimento pode variar de quadros mais leves, moderados até quadros mais severos, mas independente de qual seja a intensidade do quadro é importante saber que sempre há uma maneira adequada para se tratar o paciente autista sob o ponto de vista odontológico. O importante é individualizar cada paciente e conhecer suas limitações

O que você sempre quis saber sobre Anestesia Odontológica....mas não teve oportunidade de perguntar

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  Uma coisa que deveria ser comemorada é a invenção da Anestesia Odontológica. O que? Você não gosta de ser anestesiado? Muitos alegam ter medo da picada, da dor etc... , mas veja, é graças a ela que procedimentos são realizados sem dor, e não o contrário, não é mesmo? Sempre quando alguém me fala que “mooooorre” de medo da agulha, digo que, na verdade, a “picada” da agulha é indolor. O que causa alguma aflição (e não necessariamente dor) é a injeção (deposição) do líquido anestésico no interior dos tecidos. Para driblar este incomodo, o dentista deve injetar o liquido quase que “gota a gota” , bem lentamente, para não distender muito rápido os tecidos, o que aí sim, causa dor. Curiosidades O cirurgião dentista é de longe o profissional que mais aplica anestesias por dia e o que mais domina as técnicas de anestesia local. Conta simples: Somos 250.517 Cirurgiões Dentistas cadastrados no Conselho Federal de Odontologia – CFO - ( http://cfo.org.br/servico

Saúde bucal e Saude Geral

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Matéria publicada na Revista Líquido Nº 10 pela Jornalista Celia Gennari.

Reflexões de um Zentista

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    Não sei se pela minha declarada admiração pela cultura Oriental, ou pelo meu visual que talvez faça lembrar um monge (só no visual, vamos deixar claro!) o fato é que uma paciente, com um humor fantástico, começou a me chamar de Zentista . Achei e ainda acho graça na colocação dela, mas o fato me leva a algumas reflexões sobre minha profissão de como os pacientes nos vêem através de gestos, atitudes, atuações, posturas, vestuário, enfim... Afinal, o que é ser Zen? Em um artigo interessante achado na Internet em um site de buscas, um autor (Alex Castro) questionava em 2011: “ Ser Zen ou Praticar Zen?”. Para ele, falar sobre zen é a coisa menos zen do mundo e continua ... “...O zen é uma prática. Não é algo em que se acredita, nem algo com que se concorda: é algo que se pratica. Desse modo, pode-se dizer que a premissa filosófica ou espiritual que une os praticantes de zen é simplesmente o fato de quererem praticar o zen...”. Em resumo ninguém“é” ou deveria ser zen e sim p

ALIMENTOS E HIGIENE BUCAL

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                                     Após os alimentos serem triturados, mastigados e diminuídos de tamanho pelos dentes, as enzimas contidas na saliva entram em ação dando origem ao bolo alimentar e assim inicia-se   processo de digestão. A pergunta é: existem alimentos mais favoráveis neste processo, ou ainda alimentos que ajudam a proteger nossos dentes? Sabemos que alimentos mais fibrosos, de modo geral, além de serem recomendados do ponto de vista dietético em termos de alimentação balanceada, são úteis na conservação e proteção dos dentes, uma vez que contribuem para a limpeza dos mesmos. Fibras e higiene bucal As fibras conseguem assim promover a chamada autolimpeza , por assim dizer, uma vez que pelo próprio “atrito” ajudam a retirar o biofilme bucal (ou placa bacteriana) além de removerem os resíduos alimentares estimulam a produção de saliva e possuírem ação detergente. Frutas de modo geral tais como maçãs, peras, melancia e outras, e ainda verduras e leg